12 Mar 07 Beira - Bazaruto - Vilanculos - Inhambane
O despertar estava para as 05:30 e transporte às 06:00, mas a carrinha atrasou-se 15 minutos. Iniciamos então a jornada que nos iria levar até ao Arquipélago do Bazaruto, Vilancúlos e Inhambane. No aeroporto tratámos do despacho e dos pré-flight pois os aviões tinham ficado abastecidos de véspera.
Descolámos, sobrevoamos a periferia da cidade da Beira e prosseguimos para Sul a baixa altitude ao longo da costa. Quando avistámos Santa Carolina subimos para 2.500 pés (cerca de 800 metros) e fomos directos à ilha.
Foi o primeiro contacto com a devastação provocada pelo tufão Flávio, que por ali passou semanas antes. A vista aérea da ilha é fenomenal com um mar completamente transparente e praias de sonho. Após Santa Carolina, prosseguimos para a ilha do Bazaruto que estava também à nossa vista assim como todas as outras do arquipélago do Bazaruto, que sobrevoamos consecutivamente. Benguérua, Magaruque e Bangue.
A devastação nas ilhas era total. Os “resorts” da ilha do Bazaruto estavam fechados e esperavam-se 3 meses de trabalhos para restauro. Mesmo assim, do ar a beleza das ilhas era indiscritível. O contraste do Índico turqueza com o azul do céu e as ilhas verdes, era indiscritível.
Do arquipélago do Bazaruto prosseguimos em direcção à costa. Vilanculos era a escala seguinte.
Aterrados em Vilanculos era visível a destruição causada pela tempestade num dos hangares do aeroporto. O hangar metálico, construído com grandes calhas em H , tínha-as vergado. Pareciam feitas de arame. Impressionante a força da natureza!
Abastecemos os aviões, e fomos “enganar o estômago” no bar do aeroporto.
Depois da refeição descolámos com destino a Inhambane. O voo foi mais do mesmo, ou seja, as mesmas paisagens do paraíso na terra. Fabuloso!
Chegados ao destino fechamos os aviões e fomos para o edifício do aeroporto onde nos encontrámos com o Sr.Pradik presidente do Aero Clube de Inhambane, que conhecemos através do Miguel Ribeiro. O Barra Lodge já estava reservado e foi uma opção de muito bom gosto.
Na viagem para o Barra Lodge o Carlos sentado no banco da frente não se cansava de dar dicas ao motorista sobre condução desportiva. Go, go, go... acelera, agora mete a quarta, etc. A determinada altura ao aproximar de uma curva, surge um autocarro e foi ouvir o Carlos sempre a dar “notas” – cuidado com o machibombo que é grande. Um espanto!!!
Chegámos ao fim de tarde e tal como era nossa intenção lá fomos dar mais um mergulho no Índico. Reunimo-nos ao jantar com a particularidade de haver música ao vivo. O músico de serviço logo descobriu quem éramos e ao que ali estávamos, e então compôs uma letra em nossa homenagem. - Meu amor é viador, trabalha na viação... etc. etc. Muito engraçado.
Etiquetas: Um voo de Sonho
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