Volta Aérea a Moçambique

A VAM07 realizou-se entre 28 de Fev e 15 de Março de 2007. Este blog tem a intenção de mostrar um pouco do que foi feito nesta verdadeira aventura. Moçambique é um país maravilhoso que constantemente nos surpreendeu e sempre pela positiva. Pensamos que vale a pena conhecer as desconhecidas maravilhas que encerra. Em África talvez seja o país mais completo e da mais extraordinária beleza, onde se tem um pouco de tudo aquilo que se imagina.

sábado, 23 de junho de 2007

03 Mar 07 Parque Nacional da Gorongoza

No dia seguinte fomos tomar o pequeno-almoço e lá estava o Rui Veloso com malas e bagagens pois partiu nesse dia e surpresa das surpresas durante o pequeno-almoço apareceu o Soro com o seu instrumento.
Como é normal num recinto em que estão reunidas várias pessoas num ambiente descontraído, há sempre algum ruído de fundo provocado pelas conversas nas diferentes mesas mas quando o Soro começou a tocar, reparei que de uma maneira muito progressiva e natural se fez um silêncio absoluto para se ouvir o som que imanava daquele instrumento muito rudimentar.
Parecia um pequeno arco para flechas cujo fio era uma precinta de seda. Ele colocava a precinta da ponta do arco junto da boca aberta e na outra extremidade colocava a mão como se coloca no braço de uma guitarra. Na outra mão segurava um pau com uma maraca no meio, e fazia roçarem o pau da maraca no pau do arco. Com a maraca marcava o ritmo e depois variando a posição da outra mão e a abertura da boca fazia o instrumento funcionar. Era divino!
Não é possível descrever o som que se ouvia, apenas dizer que era muito diferente e muito agradável ao ouvido.
Quando o Soro acabou a sua actuação foi muito aplaudido e o Rui Veloso não resistiu à tentação de experimentar o instrumento. Era tarefa difícil mas depois com a ajuda do Soro lá conseguiu retirar uns sons. Muito original e único!
Depois do pequeno-almoço e das despedidas ao Rui, lá fomos visitar o parque com o Vasco Gallante a conduzir o jipão. Visitamos alguns dos lugares do parque com interesse e tivemos explicações detalhadas sobre a vida animal, a vida e história do parque, todo o projecto de reabilitação que o mesmo está a sofrer e sobre todos os objectivos que se comprometeram atingir para o parque. Muito curiosa foi a visita que fizemos com o nosso guia, o Chico, à furna próxima do rio Pungué onde está projectado um Spa no futuro. Íamos todos com os pólos do Parque, parecendo os escuteiros Mirins. Só a Fátima não se atreveu a passar o rio. Apesar das áreas dos Tandos estarem alagadas e não podermos visitar a zona onde se concentram os animais do parque, foi um dia muito bem passado.
Regressados aos alojamentos, foi tomar um banho, apreciar o fim da tarde, e jantar. Após o jantar foram as despedidas e fomos todos descansar pois o despertar no dia seguinte era às 04:30. Ainda não suspeitávamos mas seria longo e difícil.

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